Vídeo da semana #30!!

O vídeo dessa semana tá mais que especial por conta do dia das mamães, que acontece em 2017 em 14 de maio! Desde já, nós do blog desejamos antecipadamente parabéns a todas as mães, leitoras e não leitoras, que merecem homenagens e carinho todos os dias!

Hoje vamos ver exemplos de bailarinas de companhias famosas que conciliam o trabalho de serem lindas e técnicas no palco e tendo a maestria de serem mães ao mesmo tempo! A galera do blog ficou super curiosa para saber como faz isso, haha!

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Mamães do NBC e seus filhos (Foto: Reprodução)

As bailarinas do National Ballet of Canada apresentam seus filhos e cada uma conta como é ser mãe e bailarina. Greta Hodgkinson explica que quando está trabalhando procura dar seus 100% de entrega, e em casa com os filhos funciona da mesma forma. Já Alejandra Perez-Gomez conta sobre o lado lúdico de seus filhos crescerem dentro de um ambiente artístico com música de orquestra, bailarinos e seus ensaios, figurinos, criando assim um ambiente mágico para eles e quem sabe, no futuro, formando novos bailarinos, não é? Apesar do vídeo estar em inglês, fica facinho de entender esses momentos especiais. Então, vamos a ele:

BÔNUS: O segundo vídeo, do Australian Ballet, diferentemente do primeiro, utiliza mais de imagens com os ensaio da companhia e as bailarinas se relacionando com seus pimpolhos durante os ensaios. Extremamente fofo de se ver!!

 

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Vídeo da Semana #29!!

Para quem adorou nossa resenha sobre o espetáculo “O Quebra-Nozes” do Russian State Ballet (que você pode conferir clicando aqui), aí vai mais uma enxurrada desse espetáculo MA-RA-VI-LHO-SO para vocês!!!!!!!

Hoje, vamos apresentar uma achado bem despretensioso do nosso blogueiro Felipe Souza. Como ele assiste vários vídeos de ballet clássico pelo YouTube, o site recomenda vídeos de categoria similar. Com isso, ele achou esse documentário da BBC sobre os bastidores da produção do Royal Ballet, que leva o nome de Behind the Nutcracker by the Royal Ballet.

Quebra-Nozes
Quebra-Nozes enfileirados (Foto: Reprodução / Behind The Nutcracker)

Nele, acompanhamos alguns dos bailarinos que vão ajudar a compor essa aura de magia e dança que acompanha toda a obra. A belíssima Francesca Hayward, como sua primeira Fada Açucarada junto ao seu príncipe mais experiente, Alexander Campbell, a estudante da Royal Ballet School Nadia tendo sua oportunidade como floco de neve em sua primeira coreografia de corpo de baile da cia, e o pequeno Thomas, também estudante da escola do Royal, tentando seu papel como o coelho baterista.

Francesca Hayward e Alexander Campbell
Francesca e Alexander passam o grand pas de deux pela primeira vez (Foto: Reprodução)

Assim como na sua escola de dança, gente boa que consegue os papéis e que não consegue, e é interessante ver como isso acontece dentro das companhias profissionais também.

E, assim como na sua escola – embora que em proporções diferentes – dá para acompanhar a evolução dos bailarinos, das coreografias e da própria montagem do espetáculo ao longo do documentário. Ou seja: assistir vale SUPER a pena!

Confira a galeria que fizemos:

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Vídeo da semana ESPECIAL Prix de Lausanne

Acabei não falando nadinha sobre o Prix de Lausanne, que começou nessa semana e terá as finais nesse sábado (4 de fevereiro). São 70 jovens candidatos da América do Sul, do Norte, da Ásia e da Austrália brigando por um lugar ao sol – ou um bom contrato! – na competição que há 45 anos é realizada na Suíça.

Esse é um dos principais concursos de dança do mundo, e que promove talentos incríveis (como as brasileiras Priscilla Yokoi Mayara Magri, hoje solista do Royal Ballet, o brasileiro Marcelo Gomes, hoje principal do American Ballet Theatre, e a maravilhosa Precious Adams, que arrasou e quebrou paradigmas em 2014). Mas, para mim, a melhor parte é a das aulas conjuntas e do treinamento individual que esses bailarinos e bailarinas em potencial recebem ao longo da competição.

Ao todo, são nove jurados avaliando os 70 candidatos em todos os sete dias. E absolutamente tudo é levado em conta: como eles rendem em sala, a dedicação, a forma como lidam com críticas, com dificuldades – o próprio palco do teatro é uma grande, pois tem uma leve inclinação para que os jurados façam uma boa avaliação.

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As brasileiras Anne Jullieth e Rafaela Henrique (Foto: Prix de Lausanne / Facebook)

Mas o mais importante é mostrar evolução até a apresentação final, e, claro, impressionar os jurados.

Por isso que escolhi não, um, mas três vídeos para hoje! Todos são compilações das aulas e dos ensaios da competição deste ano. Dessa forma você pode avaliar tudinho para acompanhar as finais devidamente informad@ e torcer para os nossos brasileiros Rafaela Henrique, Marina Fernanda da Costa Duarte e Denilson Almeida, que foram selecionados  entre os 20 semifinalistas. Boa sorte!

E nossos parabéns a  Anne Jullieth Pinheiro, Erivan Rodrigues,  Jônatas Itaparica, e Rafael Pereira de Oliveira por terem chegado ao Top 70!

Aliás, para assistir ao vivo basta acessar o site oficial do Prix de Lausanne.

Dia 1

Dia 2

Dia 3

 

Tem galeria de fotos dos nossos brasileiros aqui:

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Vídeo da Semana #29

Hoje é um dia bom para soprar as teias de aranha do blog e fazer o PRIMEIRO POST DE 2017 (uhuul!) por dois motivos: é sexta-feira 13 tem vídeo novo rolando e é da brasileira linda Ingrid Silva, que dança no Dance Theatre of Harlem, nos Estados Unidos. Obrigada especial à leitora Paula Lima pela dica 🙂

A gente já falou aqui de uma colega dela (a também brasileira mas radicada nos EUA Alison Stroming), e quem acompanha nosso instagram e Facebook sabe o quanto somos fãs de Ingrid. E por isso esse vídeo é tão emocionante: conta um pouquinho da história dela em imagens, música, dança e algumas palavras.

ingrid-silva-saltando

Ingrid nasceu no Rio de Janeiro, e no bairro de Benfica, onde morava, começou a fazer aulas de ballet. Depois de vários anos treinando e já reconhecida pelo seu talento inegável como bailarina, foi tentar a sorte nos Estados Unidos, onde fez audição para o Ballet do Haelem e passou. Hoje é uma das maiores bailarinas da sua geração – ao lado de ícones como Michaela DePrince e a própria Alison Stroming.

Sem pieguismo mas com muita sutileza e elegância, o pequeno filme nos conduz à trajetória dessa bailarina que ainda vai dar muito o que falar.

Confira!

 

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Vídeo (ou canal!) da semana #27

Retornamos com nosso #videodasemana de uma forma diferente! Normalmente selecionamos apenas um vídeo para análise, massssss, como se trata de uma blogueira parceira e super empreendedora, resolvemos dar um upgrade no post e falar logo da iniciativa dela, que é super bem-vinda.

Estamos falando da Julimel, aquela que já é idolatrada por quem adora um vídeo de repertório (ainda não conferiu o Vídeos de Ballet Clássico? Clique  e comece a baixar seus ballets preferidos!), agora lançou um canal para expandir o relacionamento dela com os fãs da dança.

Até agora, minha xará já publicou quatro vídeos: um de introdução, um sobre a própria Julimel e sua trajetória na dança, um sobre o compositor Tchaikovsky, e o primeiro de uma série sobre O Lago dos Cisnes. Ou seja, temas SUPER relevantes para a dança!

“Ter um canal no YouTube era um desejo antigo. Acho que é um jeito das pessoas conhecerem melhor quem está por trás de toda a engrenagem do Vídeos de Ballet Clássico, além de poder conversar sobre o universo da dança de forma divertida e interativa” – palavras da própria Julimel!

Confira os videozinhos – são todos curtinhos, até oito minutos! – e conte pra gente o que achou! Abaixo selecionei o meu preferido 😉

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Vídeo da Semana ESPECIAL da Cerimônia de Abertura Rio-2016

Como prometido, esse #videodasemana é diferente e especial: analisamos o que teve de dança na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio-2016, que teve coreografia de Deborah Colker e bailarinos da companhia que leva seu nome.

Primeiro: o que foi essa abertura, gente? Foi muito emocionante, cheio de efeitos especiais e batendo na tecla daquela coisinha que a gente vive falando aqui: inclusão e empoderamento. Na coreografia, isso foi representado pelas danças populares de várias regiões do país – teve samba, maracatu, funk, passinho…

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Teve Carol Konka e MC Soffia conduzindo o rap e batidão na cerimônia

A coreografia de Deborah Colker também foi variada: ela que ‘conduziu’ 1500 pessoas no palco em alguns momentos de cenografia, e, em outros, bailarinos profissionais e acrobatas em partes mais específicas, em que se trabalhava com efeitos especiais.

Um deles foi o parkour: os bailarinos foram apresentados com a ilusão, em 3D, de prédios subindo no solo do Maracanã. Tudo foi tão bem ensaiado que a gente jurava mesmo que o pessoal pulava de prédio para prédio, e não que eles, na realidade, não enxergavam as projeções. Isso a própria Deborah comentou em entrevista à SporTV, hoje de manhã.

“Trabalhei com acrobacia e, com o parkour,eu tinha que fazer as pessoas acreditarem nas projeções dos prédios, que eram fake. A gente teve que estudar o espaço, e depois foi experimentando ao vivo a partir do que seria a projeção, vendo o momento de subida e descida dos prédios. E tem uma turma danada de acrobacia, de saltos, de parkour… Depois dos prédios subindo, quando eles vão para o ‘morro’, na verdade são 72 caixas e 32 pessoas fazendo parkour. Então eu criei rotas de parkour para se chegar aos lugares. Eu não tive uma quantidade de ensaios suficientes, então tive que estar pré-preparada”, explicou.

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Inspiração! Cerimônia x VeRo

Quem conhece o trabalho de Deborah Colker viu várias cenas na cerimônia de abertura. “VeRo”, da roda, “Velox”, das paredes, e “Casa”, de ambientes internos. Isso tudo foi misturado, como disse, com estilos populares, como o carioquíssimo funk. A mistura de cores e luzes deu uma cara toda especial para a dança.

Pra terminar com conteúdo, deixamos pra própria Deborah o resumão da obra! “Eu sempre falei que a gente estava construindo um espetáculo, que seria no próprio Maracanã, para milhares de pessoas, mas que seria, também, televisionado por 60 câmeras. E a organização desses ensaios foi complicada! A gente teve cenas com 1500 pessoas. E eu adoro precisão, sou perfeccionista. Sou que nem o pessoal do esporte, adoro competir e adoro ganhar”, disse ao SporTV. Mandou bem!!!

Atenção: o vídeo abaixo é de ensaio. O blog não tem direito de reproduzir imagens em movimento da Olimpíada, infelizmente! Preferi colocar um ensaio a fazer compilação de imagens, como muitos veículos de imprensa fizeram.

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Vídeo da Semana #26!

Gente, não aguentei com esse vídeo do solo da Rainha de Copas em  Alice no País das Maravilhas do Royal Ballet (alô Clarice Bartilotti e Ed Cruz, obrigado pela sugestão)! Apesar de ser um repertório relativamente novo (estreou em 2011 no Royal Opera house), já é um favorito do público e de várias companhias, que também incorporaram a produção em seus calendários.

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Zenaida como a aterrorizante Rainha de Copas (Foto: Reprodução/ROH)

Aqui quem arrasa é a francesa Zenaida Yanowsky, interpretando um dos personagens mais fascinantes da historinha. Com a mania de grandeza da majestade, os gestos dela são amplos, a expressividade é MUITO marcante e a bailarina sabe dosar super bem a técnica com a brincadeira – nessa coreografia, assinada por Christopher Wheeldon, tem muitos momentos engraçados combinados com passos super difíceis.

Tirei o chapéu, também, para os bailarinos que compõem o palco e ‘ajudam’ a Rainha de Copas. Todos muito bem ensaiados e devidamente aterrorizados!

Pra quem tem olho clínico: vocês não acharam que a hora em que ela come as tortinhas (morri nessa parte!) parece muito com as piruetas de Aurora no Adagio da Rosa, em A Bela Adormecida? Pois Wheeldon se inspirou nesse clássico para criar a coreografia (obrigada pela confirmação, Julimel)! Depois percebi que tem várias partes parecidas: desde o início, com os développés na segunda, até o finalzinho, com os famoooosos balances. Pra quem quer comparar, segue o Adagio da Rosa aqui.

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Aloka! (Foto: Reprodução /ROH)

Segue o vídeo:

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Vídeo da semana #25!

Tem vídeos que a gente coloca aqui mais pela repercussão e importância cultural do que pela técnica ou coreografia, especificamente. É o caso de “Freedom”, da nossa querida Alvin Ailey (que já foi tema de #videodasemana!). Eles usaram a música da diva musa mravilhosa cantora Beyoncé para endossar o protesto contra o racismo escancarado nos Estados Unidos, que, como no Brasil, mata milhares de pessoas.

Dessa vez não vamos nos alongar muito, porque o vídeo e a coreografia são bem simples. Não cabe aqui ficar analisando tanto a técnica (embora eu ache que a coreô, embora bem curtinha, consegue passar a força da música muuito bem), até porque foi tudo gravado numa sala de aula e postado diretamente no Instagram. E talvez por isso seja tão bacana! Por mais vídeos assim 🙂

 

PS: Obrigada à querida leitora Carla Siqueira pela sugestão!

PS 2: Quer mandar um vídeo pro nosso #videodasemana? Mande uma mensagem por aqui, pelo Facebook ou pro nosso email (oitotemposblog@gmail.com) que adoraremos disponibilizar aqui!

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Vídeo da Semana #24

Sabe uma coisa que é super difícil de fazer em cena e que quase ninguém nota? Expressão nos movimentos – ou artistry, em inglês. Isso vale demais especialmente nos papéis mais figurativos (porém igualmente importantes!) como Don Quixote, o paxá n’O Corsário, o bruxo Rothbart em O Lago Dos Cisnes, a mãe de Lise, em La Fille Mal Gardée, e por aí vai.

O vídeo selecionado foi do ensaio da entrada de Carabosse, a bruxa d’A Bela Adormecida, no batizado da princesa Aurora. Para quem não sabe/lembra, Carabosse não foi convidada para a festa e se vinga amaldiçoando a princesa, condenando-a à morte ao espetar o dedo no fuso de uma roca. Drama puro! Se a bailarina ou bailarino não forem muito bem treinados, a principal cena do prólogo vai ser passada em branco. E ninguém quer que isso aconteça, né?

Aviso aos navegantes: A Bela Adormecida é o meu ballet preferido de todos os tempos e teremos muitos posts ainda sobre esse repertório. Me julguem!

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Riqueza nos dedos e no olhar (Foto: Reprodução / YouTube)

 

Voltando ao vídeo: essa é uma produção do Royal Ballet, em que a bailarina Kristen McNally, que até então nunca tinha atuado como Carabosse, ensaia sob a supervisão da répétiteuse (quem remonta os repertórios) e diretora do Royal, Monica Mason.

Uma das primeiras coisas que Monica faz é contextualizar a personagem para Kristen. Ela explica que, nessa produção, a Carabosse “acredita ser a fada mais linda do reino e sente-se bem consigo mesma”, diferentemente de outras montagens, em que ela é caracterizada como uma velha feiosa. Isso se reflete no bastão / bengala que ela usa.

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Carabosse amaldiçoa Aurora com a morte (Foto: Reprodução / YouTube)

“Você não vai se apoiar nesse bastão. É uma peça adicional de poder”, diz a diretora. Acho que isso já faz toda a diferença na Carabosse de Kristen, que desde já muda a postura. Sobe o queixo, olha de cima para baixo e passa uma imagem de arrogância. Muito interessante!

A ideia segue com todos os movimentos que vêm depois. A saudação ao rei e à rainha é minha parte preferida: Monica perde um tempinho explicando por quê a reverência tem que ser de um jeito que seja visível e claro à plateia mas, ao mesmo tempo, aparente ser claramente falsa e sarcástica, dada a repulsa da Carabosse pela falta do convite à festa. Daí a gente percebe como ela simplesmente não reconhece a soberania do casal real.

Análises à parte, segue o vídeo! A conversa é toda em inglês, mas tem closed captions! Ainda assim, quem não entende ainda pode se entreter com a linguagem corporal – afinal de contas, é isso o que vale na dança! Dica de amiga: assista até o final 😉

 

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Vídeo da Semana #23

Como procuramos sempre inovar por aqui, nosso #videodasemana (sugestão das leitoras assíduas Camila Macedo e Clarice Bartilotti – obrigada, meninas!!) é o trailer do documentário sobre o coreógrafo israelense Ohad Naharin, feito por Tomer Heymann. E por que amamos tanto? Porque a trilha sonora escolhida foi de ninguém menos do que Caetano Veloso (inclusive, tiramos o vídeo da própria página do Facebook dele).

Esse não é o nosso primeiro #videodasemana com Ohad Naharin. Já resenhamos o trabalho dele quando ele coreografou um espetáculo da Batsheva Dance Company, convidando a plateia a participar da dança. Uma característica muito forte nas criações de Naharin é a mistura de tendências contemporâneas e modernas, que culminaram no GAGA, movimento inventado por ele.

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Sensualidade fluida! (Foto: Reprodução)

Nesse vídeo fica um pouquinho mais difícil avaliar a coreografia, porque são fragmentos de danças misturados ao som de It’s a Long Way, de Cateano. Aí damos palmas para a edição, que casou perfeitamente os movimentos dos bailarinos com a cadência da música e à atmosfera sensual, malemolente, fluida.

O que podemos dizer com certeza é que o propósito do vídeo foi atingido: estamos com vontade de assistir ao documentário!

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