Mães e filhas que dançam (e se apresentam) juntas

Acho que a essa altura todo mundo (ou pelo menos a maioria) dos bailarinos e bailarinas já encerraram as apresentações de fim de ano com suas escolas, né?

Uma coisa que eu pude perceber neste ano – mas que, sem dúvida, é uma tendência que vem crescendo há algum tempo – é o número de mães e filhas que se apresentam juntas nos festivais. E gente, que negócio bonito de ver!

No meu caso, vi de perto a emoção da colega Andrea Passos, que voltou a dançar depois de quase 20 anos longe das barras e sapatilhas. Muito por influência da filha, Maria, de cinco anos, que começou a fazer aula justamente na antiga academia dela. Não deu outra: depois do primeiro festival da filha, Déa (é minha amiga, né, gente?) resolveu que não apenas voltaria a dançar, mas participaria do festival também. E, do camarim aos palcos, ela transbordava emoção. Nas redes sociais, só davam fotos e vídeos dela com a pequena.

Déa e Maria “se curtindo” depois do festival

“Pense numa pessoa muito feliz nesse fim de semana… Morta de cansada, mas amando tudo: backstage , cheirinho de Gumex no cabelo, dançar ‘cazamigas’ lindas e minha filhota curtindo tudo… Dancei despreocupada, sorrindo, ‘me achando’ mesmo”, disse . Déa fez ballet dos nove aos 18 anos, e depois jazz até o 3º /4º ano de medicina.

A partir de então, não conseguiu mais continuar. Isso até ano passado, quando se reencontrou com a dança no grupo de ballet adulto (com ex-bailarinas e amigas antigas) graças a Maria. Sorte nossa – e do público – de termos essa bailarina linda de volta aos palcos!

Fotos nos bastidores com as amigas do ballet

“Identificação total com a turma e contente de reencontrar as minhas amigas. Participar do festival com a minha filha foi um sonho! Ela muito pequena, mas já demonstrando compromisso e prazer em dançar! Impressionante como ela sabia a história,nome das personagens. E ela perguntou ‘Mamãe, eu sou fadinha. Você vai ser o quê?’ Não tinha mais jeito, iria participar nem que fosse uma árvore!”, brincou. Pros autos: ela foi uma linda flor do amor-perfeito no espetáculo Sonho de Uma Noite de Verão do Ballet Marília Nascimento!

Também conversei com Morgana Carvalho, que, curiosamente, também é mãe de uma Maria. A dela já não é tão pequena, e já está paquerando o jazz além do ballet clássico. Mas a história até que é parecida: a mãe sempre gostou de dançar – e sempre foi uma bailarina linda! – e, naturalmente, passou adiante o amor à dança.

Morgana e Maria nos bastidores

Para Morgana, a vontade de voltar a fazer aulas (mesmo longe da escola ela continuava dançando, ainda que esporadicamente, por conta própria) também aflorou por conta da filha. Maria começou a dançar aos três anos, e, no ano passado, participou do concurso de poesia promovido pela escola, o Studio de Ballet Ana Campello, sendo premiada com a seguinte:

“Minha é flor do dia/ dançar é alegria / dançar com minha mãe /seria pura magia!”

Fofo, né? Claro que ela resolveu atender ao pedido de Maria. E tudo ficou ainda mais emocionante por conta do falecimento da antiga professora de Morgana, Mônica Ballalai.

“Na minha vida, a dança comunicou muito. Despertei para a dança cedo, quando via meninas mais velhas indo à escola de ballet que tinha em frente à minha casa. Até que minha mãe me matriculou. Eu tinha sete anos, e e ir à aula de ballet era a melhor parte do meu dia. Fazia aulas todos os dias.  Amava. A vontade de querer render uma homenagem à Mônica e de atender ao desejo de Maria contido no versinho da poesia povoou meu juízo até julho (de 2015) quando decidi voltar para o ballet e participar do festival, dançando com Maria e homenageando de forma singela e sincera a memória de minha admirada professora Mônica. Sabia que seria um desafio, dado o tempo que estava fora das aulas, dos palcos e dos ensaios (20 anos), e que seria uma maratona, dado que tenho muitas atividades profissionais para dar conta”, contou.

Morgana arrasando na emoção
Morgana arrasando em cena!

Mas Morgana encarou. E foi lindo! Tanto é que repetiu a dose neste ano, também dançando com Maria, só que dessa vez num ambiente diferente que incitava ainda mais memórias.

Novamente participei do festival. Desta vez no Teatro Castro Alves, o que me trouxe recordações profundas da primeira vez que dancei lá em 1986. E, curiosamente o nome do espetáculo que dançamos esse ano foi “Recordar é dançar”. Nada é por acaso…”

Fica a dica para você que já dançou (ou sempre quis dançar) e tem uma filha ou filho que se interessam pela dança. O amor pela arte pode tornar a união entre pais e filhos ainda mais forte e bonita =)

Cerimônia de Encerramento da Olimpíada: o que teve!

A Olimpíada chegou ao fim, mas ainda ficamos com nossas resenhas de vídeos para alegrar nossa audiência, não é mesmo? Então, ainda em clima olímpico, faremos uma análise um pouco maior sobre a coreografia apresentada pelo Grupo Corpo no encerramento Rio 2016. Lembrando que ainda tem as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Paralímpicos, então podemos voltar a esse tema a partir do dia 7 🙂

Já falamos nesse post sobre a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, que contou com coreografia de Deborah Colker e foi um show incrível para abrir com chave de ouro essa cerimônia que une culturas tão diferentes em prol do esporte.

Agora, vamos ao que interessa! No encerramento da Olimpíada, foram apresentados quatro minutos de um trecho de Parabelo (1997), obra pertencente ao Grupo Corpo e que traz fortes referências nordestinas em sua coreografia. Composto de um jogo de pernas rápido e aparentemente “solto”, porém perceptivelmente coreografado, os bailarinos trazem junto com seus movimentos a força da música nordestina. Apresentando também figurinos simples e com cores vibrantes, valorizando ainda mais o movimento.

 

Apesar da chuva ocorrida durante o encerramento, não houve o que desanimasse os bailarinos durante a coreografia, o que se tornou ainda mais marcante diante do evento. Afinal de contas, não é todo dia que temos a honra de encerrar uma Olimpíada, não? Durante a narração do evento, muitos comentaristas disseram que foi justamente a chuva que deu uma dramaticidade maior ao encerramento, no maior estilo “Cantando na Chuva”. E é verdade! Só ficamos meio tensos ao assistir com medo de que algum bailarino escorregasse.

Infelizmente, não conseguimos encontrar nenhum vídeo oficial desse momento, mas fica aí um dos registros que achamos e que vai ficar para a posteridade:

 

Deixaremos também um vídeo oficial do canal no YouTube do Grupo corpo, que mostra esse mesmo trecho apresentado na festa de encerramento. Lembrando que vale suuuuuuuper a pena conferir os demais vídeos da companhia, tão bons quanto esse 🙂

 

Para quem ficou interessado em conhecer mais da companhia pode visitar o site oficial clicando aqui!

Para ver outras resenhas, essas do #videosdasemana, clique AQUI!

(Foto da capa: Getty Images/Alexander Hassenstein)

Vídeo da semana #21!

Quando a gente fala que qualquer bailarin@ de qualquer estilo pode aparecer aqui no #videodasemana é porque é verdade! Recebemos do bailarino e pole dancer Uriel Trindade uma sugestão de vídeo… dele mesmo! Adoramos, selecionamos e nos inspiramos para dar uma turbinada no post dessa semana!

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Menino dança de ponta sim! (Foto: Reprodução / Instagram)

Aproveitando a deixa, vamos falar um pouquinho de Uriel. Ele tem 25 anos, nasceu em Aracaju (SE) e é bailarino – dança de tudo, desde clássico (formado no método cubano pela Escola de Dança Juliana Stagliorio) a jazz e contemporâneo. Há três meses descobriu o pole dance, e foi por insistência da pole dancer e professora Erika Thompson que ele resolveu se jogar na modalidade e competir. Esse vídeo, aliás, é uma previazinha da coreografia que ele vai apresentar no sábado (4/6).

E como achar um homem que pratique pole dance ainda é algo meio difícil de encontrar, fizemos uma mini-entrevista com ele, que você confere abaixo:

De quem é essa coreografia? E qual é o maior desafio dela?

Essa coreografia fui eu mesmo quem fiz, com os movimentos de pole dance que aprendi com Erika (Thompson). O maior desafio são as travas (quando pernas e braços ‘trancam’ no pole, para realizar movimentos), que são corporais, articulares, e é dolorido quando a pele entra em contato com o mastro. Acho que aguentar as dores das travas é o mais difícil.

Como foi que você se interessou pelo pole dance?

Eu tenho três meses de pole dance! O que me levou a praticar foi o sonho que tenho de fazer audição para o Cirque de Soleil ou Beto Carrero, para trabalhar com o mastro chinês. Daí eu conheci Erika na Escola de Dança da Funceb, ela me perguntou se eu não teria interesse em praticar o pole dance e, quem sabe, competir. E aí eu comecei!

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Uriel também arrasa no tecido (Foto: Reprodução / Instagram)

Como bailarino você já deve ter sofrido preconceito. Existe alguma diferença no pole dance?

A relação do homem e dança é sempre ‘versus’, entendeu? Homem não dança, quem dança é mulher e quando ele dança ele é gay. Quando ele pratica pole dance o preconceito ainda é maior principalmente dentro do mundo gay, que se rotula muito. O que pratica pole dance não é visto como bailarino ou atleta, é visto como ‘viadinho’. Eu acho que o preconceito existe dentro dessas pessoas que não são preparadas ou não praticam porque têm medo de não manter essa postura mais ‘máscula’ diante da sociedade. Eu pratico pole dance por eu ser atleta e querer ser o melhor no que faço. Não me abalo com pessoas preconceituosas.

Qual é sua relação com a dança?

Eu danço desde o tempo de escola, quinta ou sexta série, sempre participei dos festivais na escola. Pratiquei ginástica, natação, fui atleta de atletismo e handebol. Com 18 anos entrei na faculdade para estudar dança e comecei dança de salão e ballet clássico, e jazz. Quando vim para Salvador eu me formei no método cubano pela Escola de Dança Juliana Stagliorio e até agora já fiz vários trabalhos como bailarino, acrobata e agora como pole dancer!

Gostamos dessa coreografia porque ela combina vários elementos do ballet clássico e do contemporâneo junto com os movimentos tradicionais do pole dance. Como Uriel é bailarino, os braços ficaram bem suaves e o trabalho de perna bem limpo. Aliás, parabéns aos envolvidos, porque a coreo tá super limpinha!

Agora, vamos ao vídeo:

Quer saber mais sobre Uriel? Ele está no Instagram (@uritrindade) e no snapchat (@urieltrindade)! Quer assistir o espetáculo? Mais informações aqui.

 

Veja nosso acervo do #videodasemana!

 

 

 

Um presente agregador!

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Grupo Experimental de Jazz em cena (Foto: Arquivo pessoal)

A gente já tinha conversado aqui com o diretor do Grupo Experimental de Jazz, Victor Hugo, sobre as dificuldades de se manter uma companhia de dança no Brasil. E são muitas: desde o público, que não enxerga uma atividade cultural como lazer, ao custo enorme de organizar apresentações sem qualquer tipo de patrocínio.

Pois bem: nesta semana foi o aniversário dele (parabéns!!!), e, como todo aniversariante, Victor Hugo pediu um presentinho. Só que em vez de roupas, acessórios ou um jantarzinho à luz de velas, o presente que ele pediu não foi só pra ele. Foi um pedido de ajuda para custear o novo espetáculo do grupo.

Ficamos muito tocados com essa iniciativa, e resolvemos divulgar a mensagem que ele mandou aos amigos do Facebook. Esperamos que Victor Hugo receba MUITOS presentes, e que ele continue a nos presentear com a dança 🙂

“Pois é, como o Facebook cumpre muito bem o papel de avisar datas de aniversário, todos os meus amigos do Face sabem que o meu está chegando. Esse ano eu não quero presentes específicos, quero pedir aos meus amigos, ou às pessoas que admiram meu trabalho, ou às que simplesmente acreditam na arte para ajudar na arrecadação de verba para a produção do novo espetáculo do Grupo Experimental de Jazz. Então peço a todos como forma de presente que doem o que puderem!”

O link para a Vakinha está aqui, e quem quiser saber um pouquinho mais da companhia dele pode assistir aqui:

Victor Hugo: “Quero ajudar a popularizar a dança na Bahia”

Diretor do Grupo Experimental de Jazz, Victor Hugo Paiva – ou apenas Victor Hugo, como ele prefere ser chamado – se viu numa encruzilhada quando se viu sem o apoio financeiro do edital Agitação Cultural, da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Assim como sua companhia, vários outros artistas que passaram no edital tiveram suspensos os repasses por conta da crise financeira.

Determinado a comemorar os cinco anos do grupo, Victor Hugo resolveu assumir os custos do espetáculo e produzi-lo do jeito que tinha imaginado – ou o mais próximo disso. Em nossa conversa, ele conta que problemas como esse são comuns, e que tanto o empresariado baiano quanto o governo falham na hora de incentivar artistas.

Mesmo assim, Victor Hugo espera conseguir mudar um pouquinho esse cenário, e popularizar a dança na Bahia até que ela faça parte do calendário das pessoas. Seu espetáculo, “A Última Ceia”, que será apresentado no Teatro Isba no dia 21 de janeiro, será o primeiro passo nesse sentido.

Sua companhia chegou a passar num edital- que depois retirou o apoio financeiro por conta da crise. No que isso alterou seus planos?

Isso nos impactou de uma forma muito forte. Eu tive que assumir praticamente 100% tudo financeiramente, quando eu contava com um apoio. Então, fica complicado. Mas quis manter tudo que tinha planejado, na medida do possível. E resolvi trazer o Owen (Lonzar, coreógrafo sul-africano). Trazer alguém de fora é ampliar o conhecimento. Eu já tinha visto shows dele e achei as produções bem diferente. Conheci o trabalho dele na Turquia, quando ele fazia shows em hotéis. Na época, percebi que ele fazia algo extra de entretenimento e o convidei para ver meu grupo.

E como foi essa troca de experiências?

Existem informações novas: ele pensa de uma forma diferentes e tem uma organização diferente. Houve um choque entre elenco e professor. Ele não tolera atraso. A gente tem esse negócio de chegar dez ou quinze minutinhos atrasado que ainda ‘está na hora’. Com ele, não. Na cabeça dele tá tudo organizado, mesmo que a gente não entenda. Na questão coreográfica não tem nada muito diferente do que a gente faz, do movimento. Mas é um cuidado diferente, não é o que se faz, mas a forma com que se faz.

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Filipe Monteverde e Victor Hugo (centro) com  o corpo de baile do Grupo Experimental de Jazz (Foto: Arquivo pessoal)

Por que você resolveu, agora, fazer um trabalho maior?

Meu grupo está fazendo cinco anos, por isso eu quis fazer algo diferente e movimentar a cidade, que está parada – culturalmente falando. Eu tenho um TOC de datas, quase, e gosto muito de comemoração. São pessoas que estão comigo há um tempo. Tenho medo de estagnar e fazer sempre a mesma coisa, porque isso é o que me motiva, para vivenciar outras coisas. Faço muitos cursos, participo de congresso de dança. Mas não são todos do grupo que vivem de dança, até para que eles se permitam continuar no grupo. Sei que não são todos que têm as mesmas oportunidades que eu de estar tão imerso no meio da dança. Ao mesmo tempo que trago esse coreógrafo pra mim trago pra eles também.

O que te fez escolher a dança para viver?

Me divirto muito dançando, dançava para extravasar. Quando escolhi dança como profissão, escolhi para me comunicar. Falo muito na sala de aula, nos ensaios, porque não me sinto sempre compreendido. Isso acontece mais com a dança. Quando crio uma coreografia de cinco, dez minutos, consigo ouvir dos que assistiram que se emocionaram, que se divertiram. Isso que me motiva na dança.

Existem empecilhos para trabalhar com dança na Bahia?

Ouço muita gente dizer que somos atrasados aqui na Bahia. Mas o que falta mesmo é uma postura profissional, não é atraso de técnica. A gente tolera muitos atrasos, muitos problemas. A gente tem que colocar mais verdade, mais compromisso. E isso não está relacionado a poder aquisitivo ou status. Tem muita gente em companhia que não vive de dança, e muitas vezes são essas as que se empenham mais. Se tem atraso aqui na Bahia é porque as pessoas querem separar tudo. Se eu faço jazz, meu trabalho é menor do que meu colega que faz contemporâneo. O pessoal que faz afro não passa em edital porque é afro, as pessoas têm preconceito. A gente entende a dança como estilo, e deve passar a entender como movimento. Se eu escolhi o jazz é porque eu me sinto mais confortável dançando e criando assim, não quer dizer que eu não faça outras coisas.

E na parte operacional da coisa, o que dificulta mais?

Existem empecilhos, como conseguir um teatro, apoio financeiro. Minha companhia passou duas vezes em edital, inclusive me disseram que foi o primeiro grupo de jazz a conseguir isso. Tem gente que diz que não dá pra viver de edital pra não ficar dependendo. Esse ano mesmo não teve, como é que faz? Como funciona o apoio? Tem gente que tem sorte de conhecer pessoas. O diretor de uma empresa que dá mil reais, que seja, já ajuda muito.

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Apresentação do Grupo Experimental de Jazz (Foto: Arquicvo Pessoal)

Como é o público de dança?

Nosso público não lota teatro. Temos um problema em Salvador, porque as pessoas não saem de casa para ir ao teatro. A gente não pode contar com o público de teatro. Nossos ingressos são vendidos entre familiares e amigos da dança. Quem assiste dança em Salvador é quem pratica dança. Hoje em dia temos as redes sociais, e é por lá que a gente divulga muito, porque não temos muito espaço na mídia. Além disso, as pessoas não têm o costume de abrir o jornal pra procurar uma apresentação de dança pra assistir. A gente compete com cinema, com show de Pablo… Às vezes as pessoas perguntam ‘quanto é’ e a gente fala o preço, R$ 30 reais. As pessoas não pagam R$ 30 numa apresentação de dança, mas gastam mais que R$ 50 numa sentada de bar num domingo. A gente quer popularizar a dança na Bahia. Quero arriscar, to lançando um canal do Youtube para disseminar a dança aqui. Amo cinema, adoro uma sala cheia. Adoraria ver isso com o teatro também.

 O que: “A Última Ceia”, coreografia de Owen Lonzar. Os ingressos custam R$ 30 e podem ser conseguidos através dos bailarinos

Onde: Teatro Isba, Ondina, Salvador (BA)

Quando: Dia 21 de janeiro. Sessões às 19h e 20h30