Esse giro é tão, mas tão complexo que até o TED (uma série de conferências internacionais sobre Tecnologia, Entretenimento e Design) resolveu desvendar os mistérios que fazem com que uma bailarina (ou bailarino, por que não?) consigam girar dezenas de vezes em cima do mesmo eixo.
O vídeo (que é uma graça, por sinal!) mostra de uma forma beeeem científica como e por quê a gente gira várias vezes. OK, tem o básico do básico, dizendo que o plié com a perna ao lado impulsiona, que abrir os braços junto com a perna potencializa a sincronia e que é ESSENCIAL fixar um ponto para ‘bater cabeça’. Mas tem outras coisas bacaninhas também!
Uma delas (que eu não sabia) é que nós giramos mais rapidamente se mantivermos os braços mais colados ao corpo. No vídeo, é dado como exemplo os giros super rápidos da patinação artística. Aqueles em que a/o atleta começa com os braços super juntinhos no corpo e vão subindo numa “quinta posição” numa velocidade incrível. Pois é, gente. Braços mais juntinhos ajudam.
O vídeo fala em pernas mais juntas também, mas ninguém quer um passé en dedans, né? Mas isso é verdade: várias bailarinas giram super rápido (especialmente nos piqués ou posés en tournant) quando deixam as pernas mais juntinhas. Basta ver Natalia Osipova no primeiro solo de Giselle!
Outra é que quanto mais tempo você conseguir deixar a perna ao lado, mais ‘no eixo’ você vai ficar, e mais impulso você vai conseguir, também. Essa é uma boa dica para quem já quer começar a fazer piruetas duplas por fouetté!
Olha o vídeo aqui: